Ariano Suassuna

Jogosdecassinobr – Intelectual lembrado por “O Auto da Compadecida” iniciou um movimento Ariano Suassuna para promover a importância da cultura brasileira.

Movimento Armorial

Nascido na Paraíba em 1927, Ariano Suassuna era cidadão pernambucano, estado que escolheu chamar de lar e pelo qual tinha muito carinho. Com o objetivo de estabelecer “uma arte brasileira erudita baseada em raízes populares”, ele transformou seu apreço pelo Brasil no movimento artístico-cultural conhecido como Movimento Armorial, criado na década de 1970. Muitas áreas foram impactadas, incluindo teatro, literatura, artes visuais, e as obras literárias de Ariano realmente aderiram às recomendações do movimento.

Antônio Nóbrega, amigo de Ariano e músico recifense, afirma que Armorial teve influência em suas composições: “Ele sugeriu que nós, músicos, escrevêssemos músicas que tivessem referências na música popular, como o ritmo do maracatus”. Mas também utilizo formas poéticas como a embolada que são utilizadas pelos cantores. Tenho algumas músicas que tem batida caboclinho ou ciranda.

Ariano Suassuna, dramaturgo nordestino, foi escolhido para a cadeira número 32 da Academia Brasileira de Letras em 1989. É conhecido por escritos como “O Auto da Compadecida”, “Romance d’A Pedra do Reino” e “O Santo e a Porca”, entre outros, conforme sua ampla bibliografia.

Contador de histórias nato, Ariano ganhou notoriedade por suas “show classes” (termo “brasileiro” para “show classes”), palestras que proferiu sobre diversos temas, incluindo pesquisas e anedotas pessoais. O pensador foi respeitado não apenas por suas realizações acadêmicas, mas também por sua irreverência, humor e acessibilidade ao discutir temas difíceis. Foi nessas palestras que obtivemos as conhecidas citações de Ariano Suassuna.

Ariano Suassuna: quem era ele? A vida fora da sala de aula

Ariano Suassuna. Paraibano, dedicou um time pernambucano à sua torcida. Era um admirador apaixonado do Sport Club do Recife; ele falava sobre o time sempre que tinha oportunidade e assistia aos jogos.

O time rubro-negro revelou uma nova camisa em 2023 em homenagem ao escritor. “Queríamos homenagear o traje que Ariano usava, chamando-o de ‘Sport Fino’. No dia do jogo. Avistamos Ariano nas arquibancadas com todas as camisas que encontramos. presente e solidário. Como observa Marcella Malta. Gerente de Marketing Esportivo.

Ariano não só ensinou sua família a valorizar nossa cultura em casa. Mas também trouxe essa valorização para sua carreira como pesquisador e educador. Sua filha Ana Rita Suassuna. Nascida em 1931. Filha de Zélia de Andrade Lima. Sua esposa desde 1931. Com quem foi teve seis filhos. Afirma que seu pai sempre gostou de conversar:

“Ele era um homem de religião e fé. E usava sua arte como meio de defender a igualdade. Portanto, ele tinha um estilo de falar muito suave. Ele nos pedia para assistir a um filme, conversar com seus filhos e expressar sua opinião. opiniões Ele fez isso com delicadeza e sem violência. Foi uma grande alegria conviver com o padre Ariano, que era um cara atencioso, justo, compassivo e gentil com a nossa família, diz Ana Arita Suassuna.

Uma década sem Ariano

Já se passaram exatamente dez anos desde o falecimento de Adriano Suassuna, em 23 de julho de 2024. Mas sua influência no Brasil. No Nordeste e nas artes ainda é sentida hoje. Através de suas pesquisas, escritos ou mesmo de suas conhecidas palestras.

Como ele disse uma vez: “Em primeiro lugar, é incrivelmente covarde acreditar que só porque a batalha é dura. Não vou enfrentá-la. Eu aceito! Embora me falte poder econômico ou político, posso usar minha língua incrivelmente afiada para o bem da minha nação e dos seus cidadãos.”

A ‘peça’ acima traz reportagem especial da repórter Taynë Olimpia. Com som de Lucas Barbosa.

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